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Carteira Vivendo de Renda tira RBRY11 e aumenta aposta em IPCA+ e FI-Infra
Oferecido porEQI Research

Carteira Vivendo de Renda tira RBRY11 e aumenta aposta em IPCA+ e FI-Infra

A EQI Research divulgou nesta quarta-feira (14) a nova composição da Carteira Vivendo de Renda referente a maio de 2025. As mudanças, embora pontuais, reforçam a estratégia da casa de combinar renda mensal consistente, diversificação e equilíbrio de risco.

Entre os principais ajustes, destacam-se a saída do fundo imobiliário RBRY11, o reforço na posição de fundos de infraestrutura (FI-Infra) — especialmente IFRI11 e JURO11 — e o aumento na alocação de títulos IPCA+ na parcela de Renda Fixa.

Segundo Felipe Paletta, analista responsável pela carteira, o objetivo é manter o portfólio equilibrado e com maior capacidade de geração de renda mensal. 

Esse ajuste não apenas incrementa os rendimentos mensais da carteira como também ajuda a aliviar, ainda que marginalmente, as eventuais volatilidades nos mercados, em especial nos juros”, explicou.

O movimento ocorre num momento de descompressão dos juros no Brasil e desdobramentos internacionais que vêm afetando os mercados — como a redução de tarifas entre EUA, China e Reino Unido. Ainda assim, Paletta mantém um viés mais cauteloso, especialmente com os ativos norte-americanos no curto prazo.

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Saída de RBRY11 e reforço em FI-Infra na Carteira Vivendo de Renda

Com o bom desempenho acumulado e a expectativa de retorno mais comedida para os próximos 12 meses (11% a 12% ao ano), a EQI Research decidiu retirar o RBRY11 da carteira de FIIs. 

Os recursos foram redirecionados para os demais Fundos Imobiliários (FIIs) e principalmente para os Fundos de Infraestrutura (FI-Infra):

  • 70% do valor foi alocado no IFRI11, negociado com cerca de 8% de deságio em relação ao valor patrimonial e com forte exposição a ativos atrelados ao CDI.
  • 30% foi direcionado ao JURO11, outro fundo de infraestrutura com boa relação risco-retorno.

Além disso, a carteira também refletiu o desdobramento das cotas do HGBS11, agora na proporção de 1 para 10. A alteração é neutra financeiramente, mas pode aumentar a liquidez e acessibilidade do fundo. 

A gestora acredita que o movimento pode contribuir para reduzir os deságios que ainda são evidentes na tese”, comentou Paletta.

Mais IPCA+ na Renda Fixa

Na parte de Renda Fixa, a EQI Research promoveu um novo ajuste na direção dos títulos atrelados à inflação (IPCA+), reduzindo levemente a exposição aos prefixados. A mudança é liderada pelo analista João Neves, responsável pela carteira de Renda Fixa da casa.

Entre os títulos, o IPCA+ 2035 com juros semestrais subiu de 25% para 28% no perfil moderado e de 14% para 16% no sofisticado. Já o título Prefixado 2035 teve sua exposição reduzida de 21% para 17% no perfil moderado.

Renda Fixa da Carteira de Vivendo de Renda
EQI Research

Observamos nas últimas semanas uma convergência entre as expectativas de inflação dos economistas e do mercado. Com isso, decidimos reequilibrar a carteira para uma exposição mais pesada em inflação, onde acreditamos que o risco marginal pode se abrigar daqui em diante”, explicou Paletta.

Alocação segue estável, mas mais eficiente

Apesar das mudanças pontuais, a distribuição entre classes de ativos não se alterou. A alocação permanece da seguinte forma:

  • Perfil conservador: 60% Renda Fixa, 40% FIIs e FI-Infra
  • Perfil moderado: 52% Renda Fixa, 26% FIIs e FI-Infra, 22% Ações
  • Perfil sofisticado: 36% Renda Fixa, 26% FIIs e FI-Infra, 38% Ações

Já dentro dos setores específicos:

  • FIIs: 40% Multiestratégia, 20% Logística, 20% Shoppings, 20% Crédito
  • FI-Infras: 70% CDI+, 30% IPCA+
  • Ações: 44% Bancos e Seguros, 45% Utilities, 11% Petróleo

Essa organização reflete a estratégia de gerar renda passiva crescente, com ativos que mesclam estabilidade, rentabilidade e resiliência ao longo do tempo.

Veja abaixo a alocação da carteira Vivendo de Renda:

Alocação da Carteira Vivendo de Renda
EQI Research

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Carteira Vivendo de Renda supera benchmarks em 2025

Em 2025, a carteira Vivendo de Renda acumula desempenho robusto, com destaque para o perfil sofisticado, que avança 9,8% no ano. O perfil moderado sobe 8,7%, e o conservador, 7,5% — todos superando o CDI (3,8%), o índice de dividendos IDIV (8,7%) e o IFIX (9,6%).

Segundo Paletta, a carteira foi beneficiada em todas as classes de ativos ao longo do mês. O desempenho foi puxado principalmente pela valorização dos títulos prefixados e híbridos — que superaram o CDI — e também pelo avanço das ações e dos fundos imobiliários, impulsionados pela queda no custo de capital.

Sigo confiante de que a nossa alocação atual continua com exposição adequada para capturar a volatilidade dos mercados nos próximos meses, mas principalmente à tendência primária que observo em horizontes mais longos — objetivo principal da carteira Vivendo de Renda”, afirmou Paletta.

Racional de longo prazo e consistência

A filosofia do programa Vivendo de Renda segue sendo a construção gradual de um portfólio que permita ao investidor gerar renda passiva sustentável ao longo dos anos. 

A estratégia combina ativos de crédito, fundos imobiliários e ações de empresas consolidadas, com foco em dividendos e proteção contra a inflação.