O lucro líquido da Sabesp (SBSP3) alcançou R$ 2,1 bilhões no segundo trimestre do ano (2TRI25), tendo uma alta de 76,6% sobre o lucro de R$ 1,2 bilhão do mesmo período do ano passado.
No acumulado do primeiro semestre do ano, a empresa de saneamento registrou lucro líquido de R$ 3,6 bilhões ante lucro de R$ 2,033 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 78%.
O ebitda do período chegou a R$ 3,8 bilhões no 2TRI25 frente a R$ 3,006 bi em igual período do ano passado, tendo uma variação positiva de 29,4%. No primeiro semestre do ano, a empresa informou ebitda acumulado de R$ 7,3 bilhões ante R$ 5,4 bilhões do mesmo período do ano passado, uma elevação de 34,5%.
Já a receita líquida foi de R$ 8,9 bilhões no segundo trimestre deste ano frente a R$ 6,7 bilhões do 2TRI24, perfazendo uma alta de 32,8%. No acumulado deste ano, a receita chegou a R$ 17,3 bilhões contra R$ 13,3 bilhões dos seis primeiros meses do ano passado, tendo uma elevação de 30,7%.
Sabesp (SBSP3) tem forte alta no lucro por ação
A SBSP3 registrou forte avanço nos resultados do segundo trimestre de 2025, com lucro por ação de R$ 3,12, alta expressiva frente aos R$ 1,77 obtidos no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado por fatores como o repasse de novas tarifas nos Negócios Regulados, a eliminação de descontos para grandes clientes, o aumento do consumo e a adição de novas ligações, em linha com as metas de universalização da companhia.
O trimestre também foi marcado por ganhos de eficiência operacional. As despesas gerais e administrativas caíram, refletindo uma estrutura de pessoal mais enxuta, menores repasses a fundos municipais e redução nas provisões judiciais. O novo contrato de concessão também contribuiu, ao reduzir as despesas com amortização e, consequentemente, impactar positivamente o lucro líquido.
Nos três meses encerrados em junho, a Sabesp investiu R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 26% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e de 178% na comparação anual. No acumulado do primeiro semestre, os investimentos atingiram R$ 6,45 bilhões, aumento de 137% sobre igual período de 2024, com foco em obras de infraestrutura e projetos de expansão para universalização dos serviços.
A companhia também registrou redução de R$ 476 milhões (19%) nas despesas operacionais (OPEX) do segundo trimestre, influenciada principalmente por cortes de R$ 399 milhões em despesas gerais e administrativas — incluindo R$ 200 milhões em provisões legais e R$ 96 milhões em antecipações de repasses a fundos municipais — e R$ 77 milhões em gastos com pessoal, após uma redução de 11% no quadro de colaboradores. No acumulado do ano, a queda no OPEX foi de R$ 702 milhões, ou 14%.
