O fundo imobiliário HGLG11 registrou em maio a menor vacância desde 2017, com a taxa de espaços vagos recuando para 3,5% após nova locação em Itupeva (SP). O bom desempenho operacional veio acompanhado da distribuição de R$ 1,10 por cota em dividendos, somando R$ 37,166 milhões pagos aos cotistas em 13 de junho.
A receita total do fundo chegou a R$ 53,692 milhões no mês, ou R$ 1,59 por cota, enquanto o lucro contábil foi de R$ 43,312 milhões (R$ 1,28 por cota).
Parte significativa desse desempenho veio da segunda parcela da venda parcial do imóvel HGLG Duque de Caxias, com impacto positivo de R$ 0,22 por cota, incluindo R$ 0,15 referentes à correção de obrigação do Syslog Galeão.
HGLG11: vacância cai e expectativa é de leve alta até o fim do ano
O contrato assinado com a Ceva para locação do imóvel G300, em Itupeva, eliminou a vacância do ativo e puxou a taxa geral do fundo para 3,5%, o menor índice desde fevereiro de 2017.
No entanto, a gestão projeta uma leve alta no indicador nos próximos meses, com desocupações previstas nos imóveis Syslog (junho) e São José (novembro), podendo levar a vacância física a 3,6% até o fim do ano.
Para junho, o fundo prevê a expansão da Distrimed no imóvel Torino, com acréscimo de 2.004 m² de ABL. Durante maio, foram aplicados reajustes contratuais em mais de 171 mil m² e feitas revisões em cerca de 17 mil m² de área bruta locável. Já as obras do galpão G100, em Simões Filho (BA), superaram 70% de execução, com foco atual nas etapas externas.
A alavancagem financeira do HGLG11 segue em patamares controlados: 11,7% sobre o portfólio, subindo para 13,5% ao considerar as obrigações por meio de SPEs (Sociedades de Propósito Específico). A estratégia visa crescimento sustentável, sem comprometer a estrutura de capital do fundo.
