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PIB da China desacelera pela segunda vez em meio à guerra comercial

PIB da China desacelera pela segunda vez em meio à guerra comercial

A economia da China registrou uma nova desaceleração em seu Produto Interno Bruto (PIB), crescendo 4,8% no terceiro trimestre (julho a setembro) em comparação com o mesmo período do ano anterior. O número, divulgado neste domingo (19) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS), é o mais fraco em um ano, alinhando-se às expectativas dos economistas.

O crescimento do PIB da China no trimestre representa a segunda queda consecutiva no ritmo de expansão, após avanços de 5,2% no segundo trimestre e 5,4% no primeiro, e coloca pressão adicional sobre as autoridades para adotarem novos estímulos econômicos. O resultado trimestral está abaixo da meta oficial de crescimento “em torno de 5%” para o ano.

A crise no setor imobiliário chinês, juntamente com a renovação das tensões comerciais com Washington, é citada como fator chave para a redução da demanda. As tarifas mais altas impostas pelos Estados Unidos no início do ano já se refletem nas exportações, forçando empresas chinesas a buscarem novos mercados e expondo a fragilidade da dependência do país em relação à manufatura e à demanda externa.

PIB da China cresce na base anual

Apesar da desaceleração na base anual, na comparação com o trimestre imediatamente anterior (julho a setembro), o PIB chinês surpreendeu, crescendo 1,1%. O resultado ficou acima da expectativa de 0,8% dos analistas e repetiu o crescimento de 1,1% (revisado de 1,0%) registrado nos três meses anteriores.

No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o PIB da China teve um crescimento de 5,2% ante igual período de 2024, mantendo-se, por enquanto, em linha com a meta oficial.

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Os dados de setembro divulgados em conjunto com o PIB mostraram sinais mistos. A produção industrial chinesa acelerou, avançando 6,5% em relação a setembro de 2024 e superando a previsão de 5,0%.

No entanto, as vendas no varejo, um indicador crucial da demanda interna, apresentaram um ritmo menor. O indicador cresceu 3,0% em setembro, uma queda em relação à alta de 3,4% observada em agosto.

Live da EQI Research

Não perca, na próxima quarta-feira (22), Olívia Alonso, head de conteúdo da EQI Investimentos, e Marink Martins, analista de mercados internacionais, farão uma live no canal da EQI Research, a partir das 18h15, com o tema “Direto da China: Investimentos, Negócios e Disputa com os EUA”. A convidada para essa conversa será Amanda Scupinari, especialista em economia chinesa e em análise macroeconômica internacional. Para participar, clique no vídeo abaixo e ative a notificação para ser avisado assim que a live começar.