A Telefônica (VIVT3) reportou lucro líquido de R$ 1,88 bilhão no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), o que representa um crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia sido registrado R$ 1,667 bilhão. De acordo com o balanço, o resultado reflete a combinação entre expansão de receitas, controle de custos e avanço das operações de fibra e telefonia móvel.
A receita líquida da companhia somou R$ 14,9 bilhões, um aumento de 6,5% na comparação anual frente aos R$ 14 bilhões do mesmo período do ano passado. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo crescimento de 8% nas receitas de pós-pago, 10,6% em fibra óptica e expressivos 22,8% nos serviços corporativos, de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e soluções digitais. A receita fixa avançou 9,6% no período.
O EBITDA ajustado (EBITDA AL) atingiu alta de 9,2% no trimestre, com margem de 34,3%, enquanto o EBITDA total cresceu 9%, alcançando margem de 43,4% — o maior crescimento dos últimos dois anos.

Telefônica (VIVT3) no 3TRI25: segmento móvel sobe 1,4%
No segmento móvel, a empresa encerrou o trimestre com 102,9 milhões de acessos, aumento de 1,4% em relação ao ano anterior, e ampliou a cobertura 5G para 683 municípios, 1,7 vez superior ao número de 2024. O pós-pago somou 49,9 milhões de acessos, com 3,3 milhões de adições líquidas anuais. O indicador de churn (taxa de cancelamento) manteve-se historicamente baixo, em 0,98%, e o ARPU (receita média por usuário) ficou em R$ 53,5.
Na frente de fibra, a Telefônica alcançou 30,5 milhões de casas passadas (+7,6% a/a) e 7,6 milhões de domicílios conectados (+12,7% a/a). O churn do FTTH (fibra até a casa) caiu pelo quinto trimestre consecutivo, encerrando o período em 1,46%.
Os investimentos somaram R$ 2,6 bilhões, avanço de 4,3% na comparação anual, representando 17,4% da receita líquida. O fluxo de caixa operacional atingiu R$ 3,88 bilhões, crescimento de 12,4% sobre o mesmo trimestre de 2024, com margem de 26%.
A empresa destacou ainda sua política consistente de remuneração aos acionistas. Até o fim de outubro de 2025, a Telefônica já distribuiu R$ 5,67 bilhões, somando juros sobre capital próprio, redução de capital e recompra de ações. O compromisso da companhia é distribuir, entre 2024 e 2026, ao menos 100% do lucro líquido de cada exercício — meta que foi superada em 2024, quando o payout atingiu 105,3%.
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