A Mahle Metal Leve (LEVE3) informou lucro líquido de R$ 126,7 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 88 milhões do mesmo período do ano passado, tendo uma alta de 43,2%. No primeiro semestre do ano, a empresa de peças registrou lucro de R$ 285,5 milhões conta R$ 288,7 milhões do mesmo período do ano passado, uma leve queda de 1,1%.
O ebitda foi de R$ 261 milhões ante R$ 224 milhões do segundo trimestre do ano passado, significando uma elevação de 16,5%. Já nos seis primeiros meses do ano, foi registrado o ebitda de R$ 498 milhões frente a R$ 512 milhões do mesmo período do ano passado, resultando em uma baixa de 2,7%.
A receita operacional líquida atingiu R$ 1,369 bilhão no 2TRI25 contra R$ 1,068 bilhão milhões no mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 28,1%. Já no total do primeiro semestre do ano, o acumulado foi de R$ 2,635 bilhões frente a R$ 2,089 bilhões de igual período do ano anterior, sendo uma variação positiva de 26,1%.
Mahle Metal Leve (LEVE3): empresa reduz despesa financeira
A LEVE3 apresentou uma melhora significativa em sua estrutura financeira e desempenho operacional no primeiro semestre de 2025 (1S25). A despesa financeira líquida registrada foi de R$ 29,6 milhões, uma redução de R$ 9 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o valor atingiu R$ 38,6 milhões.
No segundo trimestre isolado (2TRI25), a despesa financeira líquida foi de R$ 41,7 milhões, também inferior aos R$ 50,4 milhões registrados no segundo trimestre de 2024 (2TRI24), o que representa uma variação positiva de R$ 8,7 milhões.
Parte dessa redução se deve ao controle mais eficiente do endividamento, mesmo com os empréstimos contratados em outubro de 2023, maio e agosto de 2024. Esses financiamentos têm como garantia os volumes de exportações futuras, com vencimentos previstos para os anos de 2025, 2026 e 2027.
No campo operacional, a receita líquida da companhia avançou 26,2% no 1S25 na comparação anual. O bom desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento expressivo de 82,0% nas vendas do mercado de Equipamento Original (EO) Doméstico, além de uma alta de 10,0% no segmento de Aftermarket. Por outro lado, as exportações de EO recuaram 2,2% no período, amenizando parcialmente os ganhos.
