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IRB Re (IRBR3) registra lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre

IRB Re (IRBR3) registra lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre

O IRB Re (IRBR3) reportou um lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), representando um crescimento de 49,89% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 79,1 milhões. De acordo com o balanço, esse desempenho positivo foi sustentado principalmente pelo resultado financeiro e patrimonial, que alcançou R$ 210,2 milhões, um aumento de 57,89% sobre o primeiro trimestre de 2024.

A análise dos dados mostra uma queda de 13,34% nos prêmios emitidos, que totalizaram R$ 1,247 bilhões no período. Esse recuo foi mais acentuado no mercado doméstico, com redução de 19,15%, enquanto as operações internacionais registraram leve crescimento de 2,86%. Os prêmios retidos também apresentaram contração de 13,40%, ficando em R$ 973,7 milhões no trimestre.

No aspecto de sinistros, a companhia obteve melhora de 6,33% no sinistro retido, que ficou em R$ 562,2 milhões. A Provisão para Sinistros Liquidadados (PSL) caiu significativamente em 28,23%, totalizando R$ 400,9 milhões. Contudo, o IBNR (Incurred But Not Reported) apresentou variação negativa expressiva de 642,48%, passando de saldo positivo para negativo no período.

IRB Re (IRBR3): sinistralidade totaliza 67% no 1TRI25

No primeiro trimestre do ano, a sinistralidade totalizou 67%, frente a 58% quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior.

“Neste trimestre, ocorreu um sinistro relevante na linha de Property doméstico e um menor, mas também importante, na linha de Riscos Especiais (Energia). No lado internacional, ocorreu uma reversão em uma provisão de um sinistro de O&G no México, que se materializou inferior ao provisionado”, informou a resseguradora.

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Em termos nominais, o sinistro retido no mercado doméstico aumentou 51% para R$ 445 milhões no 1TRI25 em relação ao 1TRI24. O índice de sinistralidade no segmento Brasil foi de 78,8% no 1TRI25, comparado a 44,7% no 1T24, como consequência dos sinistros vultosos em Property e O&G, além de Vida, que está em processo de diminuição da exposição da carteira, segundo informou.

O resultado de underwriting atingiu R$ 103,2 milhões, com queda de 15,74% na comparação anual. As despesas administrativas cresceram 30,16%, alcançando R$ 97,5 milhões, enquanto as despesas tributárias registraram leve redução de 3,96%.

O patrimônio líquido da empresa mostrou crescimento de 3,10%, evoluindo de R$ 4.457 milhões para R$ 4.595 milhões entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025, indicando fortalecimento da posição financeira da companhia.