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Altas e baixas: Hypera se destaca com balanço forte; Auren cai sem gatilhos claros

Altas e baixas: Hypera se destaca com balanço forte; Auren cai sem gatilhos claros

Nas altas e baixas do Ibovespa desta quarta-feira (29), a Hypera (HYPE3) se destaca entre as maiores altas após divulgar um 3TRI25 robusto, enquanto a Auren (AURE3) volta a recuar mesmo sem novidades corporativas relevantes.

Hypera avança com resultados; BTG, Santander, Equatorial e Gerdau acompanham

A Hypera (HYPE3) sobe 2,66% após reportar lucro líquido de R$ 453,9 milhões (+22,6% a/a) e margem líquida de 20,4%. A receita líquida cresce 16,3%, apoiada no sell-out do varejo farmacêutico (+8,3% segundo a IQVIA). O Ebitda das operações continuadas atinge R$ 756,2 milhões (+34,7%), com margem Ebitda passando de 29,3% para 34,0%.

Entre os financeiros, o BTG Pactual (BPAC11) avança 2,19% em dia positivo para o setor. O Santander Brasil (SANB11) sobe 2,52% após o balanço: lucro gerencial de R$ 4,009 bi (+9,4% a/a; +9,6% t/t), ROAE de 17,5%, receita total de R$ 20,76 bi e destaque para a margem com clientes (+11,1%), que compensa a fraqueza da margem de mercado.

No utilidades/energia, a Equatorial (EQTL3) avança 1,36% com a prévia operacional: energia injetada +3,1%, distribuída +3,3% e perdas consolidadas em 17,4% (-0,5 p.p. a/a), sinalizando progresso no combate a perdas.

Em siderurgia, a Gerdau (GGBR4) ganha 2% na esteira do minério de ferro em alta (máxima de duas semanas em Dalian e Singapura), em meio ao noticiário de agenda diplomática entre EUA e China.

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Maiores altas do dia

NomeÚltimo (R$)Variação (R$)Var. (%)
Hypera ON (HYPE3)23,95+0,62+2,66%
BTG Pactual Unit (BPAC11)49,00+1,05+2,19%
Santander Brasil Unit (SANB11)30,10+0,74+2,52%
Equatorial ON (EQTL3)36,58+0,49+1,36%
Gerdau PN (GGBR4)18,83+0,37+2,00%

Auren recua novamente; Marfrig realiza lucros e frigoríficos pesam

Na ponta negativa das altas e baixas, a Auren (AURE3) cai 2,26%, devolvendo parte das altas recentes sem gatilhos claros.

A Marfrig (MBRF3) recua 1,35%, em movimento de realização de lucros após fechar em alta de 15,62% no pregão de ontem, quando o mercado reagiu ao anúncio da ampliação da parceria com a HPDC, ligada ao fundo soberano saudita PIF, para expandir a operação Sadia Halal. O papel devolve parte dos ganhos mesmo com a leitura positiva do acordo, que prevê um IPO da joint venture a partir de 2027.

Sem notícia setorial relevante, Vivara (VIVA3) (-1,51%) e Totvs (TOTS3) (-1,17%) completam o quadro, em ajuste técnico depois de ganhos recentes.

Maiores quedas do dia

NomeÚltimo (R$)Variação (R$)Var. (%)
Auren ON (AURE3)10,80-0,25-2,26%
Minerva ON (BEEF3)6,97-0,13-1,83%
Marfrig Global Food (MBRF3)18,25-0,25-1,35%
Vivara ON (VIVA3)30,09-0,46-1,51%
Totvs ON (TOTS3)42,99-0,51-1,17%

Altas e baixas: contexto do mercado

A quarta-feira começa com um cenário internacional de grande expectativa e uma agenda doméstica repleta de balanços corporativos relevantes.

O destaque local fica por conta da temporada de resultados, com a divulgação dos números de Bradesco, Santander, Motiva, Isa Energia, Kepler Weber, Profarma e D1000. O mercado repercute especialmente o balanço do Santander Brasil, que reportou lucro líquido gerencial de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre, representando alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado e de 9,6% frente ao trimestre anterior.

A decisão de política monetária do Copom ainda não entra no radar imediato, já que ocorre apenas no dia 5 de novembro, mas investidores acompanham as projeções para a Selic à luz do movimento esperado do Federal Reserve nos Estados Unidos.

No ambiente político, o mercado observa os desdobramentos da decisão do Senado americano de aprovar uma resolução para anular as tarifas impostas por Donald Trump sobre o Brasil — medida que ainda precisa passar pela Câmara dos Representantes, de maioria republicana, e enfrenta resistência do próprio presidente americano.

E no exterior

No exterior, o foco absoluto está na reunião de política monetária do Federal Reserve. A expectativa majoritária do mercado é de um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juros, movimento que pode redefinir o ritmo das apostas globais em ativos de risco. Além disso, investidores aguardam a divulgação dos resultados trimestrais das gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT; MSFT34), Alphabet (GOOG; GOGL34) e Meta (META; $M1TA34), que devem balizar o sentimento nas bolsas internacionais.

Apesar do feriado em Hong Kong, que mantém a bolsa local fechada, as demais praças asiáticas e europeias operam em compasso de espera pela decisão do Fed e pelos números das big techs. No pano de fundo geopolítico, cresce a expectativa pelo encontro entre Estados Unidos e China, marcado para quinta-feira (30), evento que pode influenciar o comércio global e o humor dos mercados emergentes.

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