A Hapvida (HAPV3) divulgou lucro líquido de R$ 167,8 milhões no quarto trimestre do ano passado (4TRI24) frente a prejuízo de R$ 82 milhões do mesmo período do ano anterior, revertendo esse resultado. No total de 2024, a empresa também reverteu o prejuízo de R$ 828 milhões para lucro líquido de R$ 270,3 milhões.
A receita líquida da HAPV3 totalizou R$ 7,472 bilhões no 4TRI24 e R$ 28,952 bilhões no total do ano passado 2024, crescimentos de 7,8% e 5,8% acima do 4TRI23 e 2023, respectivamente, atribuídos principalmente pelo crescimento da linha de Planos de Saúde e Odontológicos, resultado dos reajustes de preços necessários para o equilíbrio financeiro dos contratos, da recomposição dos tickets médios e do crescimento do número de beneficiários (aumento de 4,6 mil versus 4TRI23).
O ebitda ajustado da empresa no último trimestre do ano passado foi de R$ 1,062 bi, crescimento de 19,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Em 2024, o ebitda ajustado totalizou R$ 3,8 bilhões, representando um crescimento significativo de 34,9% e expansão de 2,8p.p. de margem em comparação a 2023, mesmo com um aumento relevante nas provisões para contingências judiciais cíveis, segundo explicou a companhia.
Hapvida (HAPV3): sinistralidade atinge 67,9% no 4TRI24
No último trimestre, a Sinistralidade Caixa atingiu 67,9%, uma melhora significativa de 1,4p.p. em comparação com o 4TRI23 e uma redução de 2,5p.p. frente ao 3TRI24. Enquanto isso, a Sinistralidade Caixa do 4T24 reflete os níveis de utilização inerentes do segmento para quartos trimestres, refletindo a redução da demanda por atendimentos no mês de dezembro por conta dos feriados de fim de ano e sem eventos atípicos como deslocamento de viroses.
“Ao longo do ano, a companhia reforçou sua estrutura própria para reduzir prazos de atendimento e aumentar os níveis de satisfação de seus beneficiários”, informou trecho do balanço.
A companhia informou ainda que os investimentos em qualidade assistencial aconteceram em todo o país, mas principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro após as viradas de sistemas, com adequações necessárias para enquadrar essas localidades nos mesmos modelos e indicadores das regiões mais maduras.
“Adicionalmente, ao longo de 2024 foi implementada uma força tarefa pontual e focada na redução dos prazos para a cirurgias eletivas na região metropolitana de São Paulo, com expectativa de conclusão no segundo trimestre do ano (2TRI25)”, completou a empresa.
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