O radar corporativo desta quarta-feira (29) traz os resultados do Santander Brasil (SANB11), que registrou lucro líquido gerencial de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 9,4% na comparação anual.
A WEG (WEGE3) reportou receita operacional líquida de R$ 10,3 bilhões no período, crescimento de 4,2% ante o 3TRI24, com EBITDA de R$ 2,3 bilhões e margem de 22,2%.
No setor de energia, a TPI – Triunfo Participações (TPIS3) vendeu sua participação na usina hidrelétrica Três Irmãos para a Axia Energia (ELET3) por R$ 247 milhões, operação que encerra litígios entre as partes desde 2021.
A Azevedo e Travassos (AZEV4) iniciou a operação das rodovias federais BR-060 e BR-452 em Goiás através da Concessionária Rota Verde.
Em questões regulatórias, a Marisa (AMAR3) obteve efeito suspensivo da CVM sobre a determinação de refazimento de demonstrações financeiras, enquanto a Sequoia Logística (SEQL3) adiou novamente a divulgação de resultados trimestrais.
A Ciabrasf (ADMF3) respondeu a questionamentos da B3 sobre controles internos após a Operação Carbono Oculto, e a Fictor Alimentos (FICT3) anunciou renúncia de conselheiro.
A Tupy (TUPY3) informou que a Charles River Capital atingiu participação de 5,01% no capital da companhia.
Na noite da última terça-feira (28), a Hypera (HYPE3) reportou lucro líquido de R$ 453,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), um crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já a Intelbras (INTB3) divulgou lucro líquido de R$ 147,9 milhões no 3TRI25, o que representa um aumento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fora de balanços, a Prio (PRIO3) aprovou o aumento de capital social da companhia no valor de R$ 2 bilhões. A operação foi conduzida por meio da capitalização parcial da reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de Investimentos”.
O Fleury (FLRY3) comunicou a aquisição de 100% das quotas do LSL – Laboratório de Análises Clínicas, em um valor avaliado de R$ 34 milhões.
Por fim, a Infracommerce (IFCM3) aprovou um aumento de capital no valor de R$ 5,39 milhões, como parte do processo de reestruturação financeira da companhia.
Radar Corporativo: as principais informações das empresa
Confira no radar corporativo a seguir mais detalhes sobre as atualizações das companhias listadas na Bolsa de Valores.
Santander (SANB11) avança 9,4% em lucro no 3T25 com rentabilidade e eficiência
O Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre de 2025, representando alta de 9,4% em relação ao mesmo período de 2024 e crescimento de 9,6% frente ao segundo trimestre deste ano.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) avançou para 17,5%, crescimento de 0,5 ponto percentual em 12 meses e 1,2 p.p. na comparação trimestral.
A receita total atingiu R$ 20,76 bilhões, alta de 1,0% na comparação anual. O principal destaque foi a margem com clientes, que subiu 11,1% no período, alcançando R$ 16,56 bilhões.
Por outro lado, a margem com o mercado registrou resultado negativo de R$ 1,35 bilhão, pressionada pelo maior número de dias úteis no trimestre e pela sensibilidade do portfólio ao aumento das taxas de juros.
As receitas com comissões cresceram 4,1% no ano, totalizando R$ 5,55 bilhões. O avanço foi sustentado pelas operações com cartões, que registraram expansão de 14,4%, e pelo segmento de seguros, com alta de 8,5%. Os ganhos compensaram a redução nas linhas de crédito após ajustes contábeis exigidos pela Resolução CMN nº 4.966/21, que impactou o reconhecimento de receitas em determinadas modalidades de financiamento.
WEG (WEGE3) avança em integração da Regal e reforça estratégia de soluções completas
A WEG (WEGE3) apresentou durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre de 2025 avanços significativos na integração dos negócios adquiridos da Regal, com destaque para melhorias em margem e ganhos de eficiência operacional. Segundo André Rodrigues, diretor superintendente administrativo financeiro, o processo de integração está seguindo conforme o cronograma previsto de quatro a cinco anos.
No negócio de alternadores, adquirido da Marathon, a companhia concluiu investimentos para aumento de capacidade que deverão estar operacionais até o final de 2025 ou início de 2026. A demanda está aquecida, impulsionada principalmente por projetos de data centers. Já na área administrativa, a migração de mais de 150 sistemas e a transferência de serviços compartilhados para o modelo WEG Business Services resultaram em redução de US$ 6 milhões em custos anuais.
A companhia reforçou seu posicionamento estratégico como provedora de soluções completas, e não apenas fornecedora de equipamentos. Durante o WEG Day, foram apresentadas três principais frentes: soluções para mobilidade elétrica, microgrids e modernização de redes. A recente aquisição da Tupinambá Energia, especializada em softwares e serviços para gestão de redes de recarga de veículos elétricos, complementa esse ecossistema.
Em transformadores para o mercado norte-americano, a WEG informou que já está formando backlog para 2027, período em que deve concluir investimentos que dobrarão sua capacidade global no segmento. Os investimentos incluem US$ 77 milhões em fábrica de transformadores especiais no Missouri, além de novas plantas no México e Colômbia.
Sobre o impacto das tarifas nos Estados Unidos, André Salgueiro, diretor de finanças e relações com investidores, explicou que o efeito completo será sentido apenas no quarto trimestre, pois no 3T25 houve impacto apenas no mês de outubro. A companhia tem trabalhado em diversas frentes de mitigação, incluindo recomposição de preços em linha com todo o mercado e reorganização da cadeia logística.
A entrada de pedidos de ciclo curto apresentou sinais positivos tanto no Brasil quanto no mercado externo, segundo a administração. Em equipamentos eletroeletrônicos industriais, a Europa foi o principal destaque de recuperação no trimestre. Para projetos de ciclo longo, a companhia aguarda retomada de investimentos que foram postergados nos Estados Unidos devido a incertezas tarifárias e, no Brasil, em razão de taxas de juros elevadas.
A WEG mantém perspectiva de crescimento anual de receitas e margens operacionais saudáveis, apesar dos desafios do cenário geopolítico e macroeconômico. A companhia segue com plano robusto de investimentos para suportar o crescimento no Brasil e no exterior, tanto para consolidação de negócios maduros quanto para desenvolvimento de oportunidades em novos mercados.
Triunfo (TPIS3) vende participação em hidrelétrica por R$ 247 milhões
A TPI – Triunfo Participações e Investimentos (TPIS3) celebrou contrato de compra e venda de ações com a Axia Energia (ELET3) e a Mercúrio Participações para alienação da totalidade das ações da Juno Participações e Investimentos, controladora de 50,1% do capital social da Tijoá Energia. A operação, avaliada em R$ 247 milhões, está sujeita a ajustes e condições usuais de mercado.
A Tijoá Energia é concessionária responsável pela Usina Hidrelétrica Três Irmãos, localizada no município de Andradina (SP), no rio Tietê, com capacidade instalada de 808 MW. Com a conclusão da transação, a Axia Energia, que já detinha os 49,9% remanescentes do capital da usina, passará a consolidar 100% do ativo.
Além da transferência acionária, a operação contempla o encerramento de litígios arbitrais e judiciais existentes entre as partes desde 2021, relativos ao controle da Tijoá. A resolução dos conflitos representa um marco importante para ambas as companhias, eliminando incertezas jurídicas e permitindo maior foco nas atividades operacionais.
Axia Energia (ELET3) assume controle total da UHE Três Irmãos por R$ 247 milhões
A Axia Energia (ELET3) informou a celebração de contrato de compra e venda de ações com a TPI – Triunfo Participações e Investimentos e a Mercúrio Participações para aquisição da totalidade das ações da Juno Participações e Investimentos, controladora de 50,1% da Tijoá Energia, pelo valor de R$ 247 milhões. Com a operação, a companhia passará a deter 100% da UHE Três Irmãos.
A usina hidrelétrica está localizada no município de Andradina (SP), no rio Tietê, e possui capacidade instalada de 808 MW. A Tijoá Energia é regida pelo sistema de cotas e atingiu em 2024 receita anual de R$ 320 milhões e EBITDA de R$ 136 milhões, operando sem dívidas. A concessão se estende até 2044.
A hidrelétrica possui estruturas já preparadas para a instalação de mais três unidades geradoras, possibilitando uma futura expansão de sua capacidade. O potencial de crescimento reforça o valor estratégico do ativo para a Axia Energia.
A transação resulta de acordo firmado entre a Axia Energia e os controladores da Juno, pondo fim aos litígios arbitrais e judiciais entre as partes referentes ao controle da usina, que remontam desde 2021. Além de assumir o controle da hidrelétrica, a companhia poderá levantar cerca de R$ 390 milhões em depósitos judiciais relativos aos processos encerrados.
A operação está alinhada ao Plano Estratégico da Axia Energia, reforçando seu compromisso com a otimização do portfólio e alocação de capital, com foco na geração de valor, mitigação de riscos e simplificação de sua estrutura. A conclusão da transação está sujeita às condições usuais de mercado.
Azevedo e Travassos (AZEV4) inicia operação de rodovias federais em Goiás
A Azevedo e Travassos (AZEV4) comunicou que a Concessionária Rota Verde Goiás iniciou a operação das rodovias federais BR-060 e BR-452, no estado de Goiás. Com o início das atividades, os usuários passam a contar com uma estrutura completa de serviços para garantir segurança e qualidade no atendimento.
A infraestrutura disponível inclui nove Postos de Atendimento aos Usuários (SAUs), ambulâncias para atendimento pré-hospitalar, SOS Mecânico, serviços de guincho e veículos de inspeção e apoio operacional. A concessionária destacou que os serviços foram estruturados para proporcionar mais conforto e segurança aos motoristas que trafegam pelas rodovias.
Esta fase antecede o início da cobrança das tarifas de pedágio, que será oportunamente comunicada ao mercado, conforme os prazos e condições estabelecidos no contrato de concessão. A companhia não divulgou previsão específica para o início da cobrança.
A Azevedo e Travassos ressaltou que o início da operação representa um marco relevante para a concessão e para o grupo, refletindo a qualidade de gestão da companhia, agora incorporada na operação da Rota Verde Goiás. O evento marca o início de uma trajetória de novas conquistas e benefícios aos usuários e à região atendida.
Tupy (TUPY3) informa que Charles River Capital atinge 5,01% do capital
A Tupy (TUPY3) informou que recebeu comunicado da Charles River Administradora de Recursos Financeiros Ltda. sobre a aquisição de novas ações ordinárias da companhia através de seus fundos. Com a operação, o somatório das ações ordinárias de titularidade dos fundos geridos pela Charles River Capital atingiu 6.638.483 ações, equivalente a 5,01% das ações ordinárias de emissão da Tupy.
De acordo com a comunicação recebida, a transação não objetiva alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia. Entretanto, a Charles River Capital informou que poderão ser avaliadas a oportunidade e a conveniência do exercício dos direitos inerentes às ações, em consonância com a Lei nº 6.404, de 1976, conforme alterada.
Os fundos geridos pela Charles River Capital declararam não serem parte de qualquer acordo ou contrato regulando o exercício de direito de voto ou à compra e venda de valores mobiliários de emissão da Tupy. A informação reforça que a aquisição tem caráter estritamente de investimento financeiro.
Marisa (AMAR3) obtém efeito suspensivo da CVM sobre refazimento de demonstrações
A Marisa Lojas (AMAR3) informou que a Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu o pedido de efeito suspensivo apresentado pela companhia em recurso contra a determinação de refazimento de suas demonstrações financeiras. A determinação havia sido objeto de fato relevante divulgado em 3 de outubro de 2025.
Com a decisão, os efeitos daquela determinação permanecem suspensos até que o mérito do recurso apresentado pela companhia seja apreciado pela CVM. A concessão do efeito suspensivo permite que a Marisa mantenha suas demonstrações financeiras atuais enquanto aguarda o julgamento definitivo do recurso.
A companhia se comprometeu a voltar a informar o mercado e seus acionistas sobre qualquer novo fato relevante relacionado ao tema, mantendo a transparência sobre o andamento do processo regulatório junto à CVM.
Sequoia (SEQL3) adia novamente divulgação de resultados trimestrais
A Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) informou nova atualização do cronograma de divulgação de suas informações trimestrais referentes aos períodos findos em 31 de março de 2025 (1TRI25) e 30 de junho de 2025 (2TRI25). A divulgação, anteriormente prevista para 28 de outubro de 2025, foi reprogramada para 19 de novembro de 2025, podendo essa data ser antecipada.
O adiamento decorre principalmente da necessidade de conclusão das negociações em curso com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A companhia explicou que a definição deste tema impacta diretamente o parecer do auditor independente sobre as informações financeiras, sendo fundamental para a finalização dos relatórios trimestrais.
A Sequoia reiterou seu compromisso com a transparência, com a precisão das informações divulgadas e com o pleno cumprimento das normas contábeis e regulatórias. Este é o oitavo comunicado de adiamento divulgado pela companhia desde junho de 2025, evidenciando a complexidade das questões pendentes.
Ciabrasf (ADMF3) responde à B3 sobre controles internos após Operação Carbono Oculto
A Ciabrasf – Cia. Brasileira de Serviços Financeiros (ADMF3) respondeu ao Ofício nº 289/2025-SLE da B3, enviado em 22 de outubro de 2025, com esclarecimentos sobre suas estruturas de fiscalização e controle. A solicitação da bolsa ocorreu após a Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal em 28 de agosto de 2025.
Segundo a companhia, já em 11 de setembro de 2025 a B3 havia enviado o Ofício nº 272/2025-SLE, solicitando comprovação acerca da efetividade das estruturas de fiscalização e controle, bem como esclarecimentos sobre os planos de ação para endereçamento de eventuais deficiências identificadas pela administração.
Conforme resposta enviada em 30 de setembro de 2025, a Ciabrasf informou que já vinha, anteriormente à Operação Carbono Oculto, implementando iniciativas para o aprimoramento de sua governança e de seus controles internos. A companhia destacou que as melhorias já estavam em andamento antes do evento que gerou a atenção regulatória.
A Operação ensejou a adoção de medidas adicionais pela administração, abrangendo não apenas ações de apuração e de fortalecimento de controles e governança, mas também a identificação de oportunidades relevantes de melhoria de sua estrutura organizacional e de seus negócios. A companhia permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que forem necessários.
Fictor Alimentos (FICT3) anuncia renúncia de membro do Conselho de Administração
A Fictor Alimentos (FICT3) informou que seu Conselho de Administração tomou conhecimento, em reunião realizada ontem (28), sobre a renúncia apresentada por Luiz Phillippe Gomes Rubini ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia, com efeitos a partir da mesma data.
A companhia agradeceu Rubini por todo o trabalho e dedicação à Fictor e pelas contribuições relevantes prestadas durante todo o período em que exerceu seu cargo desde sua posse em 12 de dezembro de 2024. Rubini havia sido eleito pela Assembleia Geral realizada em 17 de outubro de 2024.
Em razão da vacância do cargo, e nos termos do artigo 150 da Lei nº 6.404/76 e do artigo 10, parágrafo oitavo, do Estatuto Social da companhia, a Fictor Alimentos informou que está realizando os procedimentos necessários para, oportunamente, convocar assembleia geral de acionistas. A companhia se comprometeu a manter seus acionistas e o mercado atualizados sobre os desdobramentos relacionados ao tema.
Hypera (HYPE3) registra lucro líquido de R$ 453,9 milhões no 3TRI25, avanço de 22,6%
A Hypera (HYPE3) reportou lucro líquido de R$ 453,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), um crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida atingiu 20,4%, refletindo o forte desempenho operacional e a melhoria nos indicadores de eficiência financeira.
A receita líquida somou R$ 2,23 bilhões, alta de 16,3% frente ao 3TRI24, impulsionada pelo aumento de 8,3% nas vendas do varejo farmacêutico (sell-out), segundo dados da consultoria IQVIA. O resultado foi sustentado pelo desempenho sólido de marcas líderes e pela expansão da presença da companhia em segmentos de alta demanda.
O EBITDA das operações continuadas totalizou R$ 756,2 milhões, um salto de 34,7% na comparação anual. A margem EBITDA evoluiu de 29,3% para 34,0%, refletindo maior controle de despesas e otimização da estrutura de custos. A Hypera destacou que a melhoria operacional também foi acompanhada por um avanço na gestão de capital de giro.
O prazo médio de recebimento caiu para 58 dias, ante 126 dias no período, contribuindo para o maior fluxo de caixa operacional trimestral da história da empresa: R$ 853,6 milhões, alta de 15,7% em um ano. Os investimentos em capital de giro representaram 30% da receita líquida, ante 54% no mesmo período do ano anterior.
No trimestre, a Hypera anunciou a distribuição de R$ 185,1 milhões em juros sobre capital próprio, equivalente a R$ 0,29 por ação. O fluxo de caixa livre atingiu R$ 688,8 milhões, avanço de 24,8% em relação ao 3TRI24.
Intelbras (INTB3) registra lucro líquido de R$ 147,9 milhões no 3TRI25, alta de 14,3%
A Intelbras (INTB3) reportou lucro líquido de R$ 147,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), o que representa um crescimento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida foi de 13,2%, refletindo a eficiência operacional e a gestão equilibrada de custos, mesmo em um cenário de retração nas receitas.
A receita operacional líquida da companhia somou R$ 1,12 bilhão no trimestre, queda de 9,6% na comparação anual. Segundo a Intelbras, o desempenho reflete a base de comparação elevada do 3TRI24 e os efeitos de um ambiente de demanda mais seletiva em alguns segmentos do mercado de tecnologia e segurança eletrônica.
Apesar da queda na receita, a margem EBITDA aumentou para 12,8%, uma expansão de 0,7 ponto percentual frente ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA totalizou R$ 144 milhões, recuo de 4,3% em relação ao 3TRI24, mas com manutenção de rentabilidade acima da média histórica da empresa.
O retorno sobre o capital investido (ROIC) consolidado, antes dos impostos, alcançou 14,5% nos últimos quatro trimestres, um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. O indicador reflete a capacidade da companhia de gerar valor mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador e de ajustes em seu portfólio de produtos.
Prio (PRIO3) aprova aumento de capital de R$ 2 bilhões
A Prio (PRIO3) aprovou o aumento de capital social da companhia no valor de R$ 2 bilhões. A operação foi conduzida por meio da capitalização parcial da reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de Investimentos”, sem a emissão de novas ações ou alteração no número total de ações em circulação.
Com a deliberação, o capital social da PRIO passa de R$ 13,73 bilhões para R$ 15,73 bilhões, dividido em 896.346.173 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.
Segundo o diretor-presidente da companhia, Roberto Bernardes Monteiro, o aumento de capital tem como principal objetivo fortalecer a estrutura de capital da PRIO e reforçar sua posição de caixa, especialmente após a aquisição dos 60% remanescentes e a consolidação da operação dos campos de Peregrino e Pitangola.
Monteiro destacou ainda que a capitalização permitirá financiar projetos e iniciativas voltados ao desenvolvimento e à manutenção dos demais ativos da companhia, em linha com a estratégia de expansão sustentável.
Fleury (FLRY3) anuncia aquisição do Laboratório LSL por R$ 34 milhões
O Fleury (FLRY3) comunicou a aquisição de 100% das quotas do LSL – Laboratório de Análises Clínicas Ltda., empresa com atuação nos municípios de Rio Claro e Santa Gertrudes, no interior do Estado de São Paulo.
O valor da operação foi de R$ 34 milhões, sujeito a ajustes e retenções previstos no contrato de compra e venda. De acordo com o comunicado, o múltiplo implícito da aquisição é de 3,4 vezes o EV/EBITDA considerando sinergias esperadas, e de 4,5 vezes antes da captura desses ganhos operacionais.
O LSL atua nos segmentos de análises clínicas e vacinação, com três unidades de atendimento e receita anual de R$ 24 milhões nos 12 meses encerrados em maio de 2025.
A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração do Fleury e não requer deliberação em assembleia nem gera direito de recesso aos acionistas.
Com a aquisição, o Fleury reforça sua estratégia de expansão regional e integração de laboratórios de médio porte, consolidando sua presença no interior paulista e ampliando o alcance da rede em serviços de diagnósticos e prevenção.
Infracommerce (IFCM3) anuncia aumento de capital de R$ 5,39 milhões
A Infracommerce (IFCM3) aprovou um aumento de capital no valor de R$ 5,39 milhões, como parte do processo de reestruturação financeira da companhia e da repactuação de dívidas com determinados credores.
O aporte será realizado por meio de subscrição privada de 35.930.391 novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 0,15 por ação. O valor foi definido com base na média ponderada das cotações diárias dos papéis da companhia nos últimos 30 pregões, entre 16 de setembro e 27 de outubro de 2025, sem aplicação de ágio ou deságio.
Segundo o comunicado, a operação tem como objetivo a capitalização de créditos detidos pela GB Securitizadora S.A. contra a Infracommerce, fortalecendo a estrutura de capital da empresa e contribuindo para o andamento de seu plano de reequilíbrio financeiro.
Os acionistas terão direito de preferência na subscrição das novas ações, proporcionalmente à sua participação atual, entre os dias 4 de novembro e 5 de dezembro de 2025. As ações da Infracommerce serão negociadas ex-direito de subscrição a partir de 3 de novembro.





