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CSN (CSNA3) reduz prejuízo no 4TRI24 para R$ 85 mi, mas encerra o ano com perdas bilionárias

CSN (CSNA3) reduz prejuízo no 4TRI24 para R$ 85 mi, mas encerra o ano com perdas bilionárias

A CSN (CSNA3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 85 milhões no quarto trimestre de 2024 (4TRI24). Apesar do resultado negativo, houve uma significativa redução de 110% nas perdas em comparação ao 4TRI23.

Segundo a CSN, essa melhora reflete “o forte resultado operacional registrado no período”, apesar do impacto das “elevadas despesas financeiras e maior incidência de impostos”. 

No acumulado do ano, entretanto, a CSN registrou um prejuízo de R$ 1,538 bilhão, revertendo o lucro de R$ 403 milhões obtido em 2023. A empresa atribuiu esse desempenho à “piora no preço das commodities verificada ao longo de 2024” e ao “aumento das despesas financeiras”.

A receita líquida da companhia alcançou R$ 12,026 bilhões no 4TRI24, uma redução de 16,4% frente ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a CSN, esse resultado foi impulsionado pela “melhor realização de preço na mineração em meio à retomada do preço do Platts” e pelo sólido desempenho da siderurgia, que registrou um aumento de 10,4% no volume de vendas em relação ao mesmo período de 2023. 

No acumulado de 2024, a receita líquida totalizou R$ 43,688 bilhões, uma queda de 3,9% em comparação ao ano anterior. A CSN explicou que essa redução foi reflexo da “redução do preço médio do minério verificado ao longo do ano”.

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O EBITDA ajustado da CSN atingiu R$ 3,335 bilhões no 4TRI24, uma baixa de 8% em relação ao 4TRI23, com margem EBITDA ajustada de 26,8%. Segundo a companhia, essa variação foi impactada por “uma combinação de maiores preços realizados na mineração e cimentos, além de uma melhora substancial verificada no segmento de siderurgia”. No entanto, o indicador apresentou queda no trimestre.

Mesmo com esse crescimento no trimestre, o EBITDA ajustado de 2024 totalizou R$ 10,230 bilhões, representando uma queda de 14,1% na comparação anual. A CSN atribuiu essa redução ao “menor preço do minério verificado ao longo do ano” e à “pressão que o aumento de importação trouxe para o segmento de siderurgia em 2024”.

Veja os principais dados do balanço da CSN:

Dados do balanço do 4TRI24 da CSN
Divulgação CSN

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Balanço da CSN: Confira outros destaques operacionais do trimestre

Mesmo em um período tradicionalmente mais fraco devido à sazonalidade, a CSN conseguiu apresentar seu melhor resultado do ano, combinando eficiência operacional, melhora de preços e forte controle de custos. Entre os destaques do trimestre, estão:

  • Mineração: O segmento teve um desempenho sólido, impulsionado pela recuperação dos preços do minério. Apesar do impacto das chuvas, a empresa conseguiu manter um bom ritmo de produção, resultando em um EBITDA ajustado de R$ 2 bilhões no trimestre, com margem superior a 50%.
  • Cimentos: O segmento atingiu um novo patamar de rentabilidade, compensando a menor demanda com aumentos de preço e gestão eficiente de custos e logística. Segundo a CSN, isso levou ao “maior EBITDA já registrado na história da Companhia para o segmento”, atingindo R$ 386 milhões, com margem de 33%.
  • Siderurgia: A operação teve forte recuperação, impulsionada pelo aumento dos preços no mercado doméstico. O EBITDA ajustado da siderurgia atingiu R$ 655,9 milhões, com margem de 10,6%, superando os dois dígitos pela primeira vez em sete trimestres. A CSN destacou que conseguiu “quebrar a sazonalidade do trimestre”, com “preços impactados positivamente pelo desempenho no mercado doméstico, principalmente relacionados aos reajustes aplicados nos aços longos”.

Durante o 4TRI24, a CSN reforçou seu compromisso em reduzir sua alavancagem financeira, ampliando sua gestão de caixa e alcançando um recorde de R$ 25 bilhões em disponibilidades. No entanto, segundo a companhia, “o forte impacto da variação cambial nas dívidas em dólar acabou por compensar todo o esforço realizado no trimestre”, levando a alavancagem para 3,49 vezes no período (ou 3,24 vezes sem o impacto cambial).

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