A Suzano (SUZB3) registou prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões no quarto trimestre do ano passado (4TRI24), revertendo o lucro líquido de R$ 4,515 bilhões do mesmo período do ano anterior.
No acumulado de 2024, a SUZB3 também registrou prejuízo de R$ 7,045 bilhões contra lucro de R$ 14,106 bilhões do acumulado de 2023, também revertendo o resultado na comparação anual.
O ebitda ajustado da empresa atingiu R$ 6,481 bilhões no último trimestre de 2024. No mesmo período do ano anterior, R$ 4,505 bilhões, tendo um aumento de 44%.
Já a receita líquida da empresa atingiu R$ 14,177 bilhões no 4TRI24. Em igual período do ano anterior, a receita havia atingido R$ 10,372 bilhões, representando uma alta de 37%.
Suzano (SUZB3): vendas de celulose no 4TRI24
A Suzano registrou um aumento significativo nas vendas de celulose no quarto trimestre de 2024, com alta de 25% em relação ao trimestre anterior e de 19% na comparação com o mesmo período de 2023. O avanço foi impulsionado pela maior demanda nos mercados asiático e norte-americano, totalizando 3,284 milhões de toneladas comercializadas, de acordo com a companhia.
O período foi marcado por uma desaceleração na queda dos preços da celulose de fibra curta e pelo aumento da oferta do produto no mercado global. Na China, os segmentos de papelcartão e papel para imprimir e escrever oscilaram ao longo do trimestre. Após uma queda inicial nos preços, os valores voltaram a subir devido à saída temporária de um grande produtor integrado. No entanto, o volume total de produção desses papéis registrou retração de 9% e 7%, respectivamente, na comparação com o terceiro trimestre. Já o setor de papéis sanitários manteve um desempenho positivo, com aumento de 2% na produção e redução de estoques em 3%.
Na Europa, o consumo de fibra curta avançou 4% frente ao trimestre anterior, enquanto a demanda por fibra longa cresceu 1%, conforme dados da Utipulp. O movimento foi favorecido pela substituição de fibras, impulsionada pelo aumento do diferencial de preços entre os dois tipos de celulose.
Já nos Estados Unidos, o mercado de papéis sanitários continuou aquecido, beneficiado pelo aumento do consumo e pelas perspectivas econômicas mais favoráveis para a região.
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