O Nubank (ROXO34) divulgou nesta quinta-feira (14) o balanço do segundo trimestre de 2025 (2TRI25), com lucro líquido de US$ 637 milhões, crescimento de 42% na comparação com o mesmo período do ano passado em bases neutras de efeitos cambiais (FXN).
Trata-se do maior resultado trimestral da história da companhia, impulsionado pelo avanço da base de clientes e pela disciplina na execução das operações, mantendo retorno sobre o patrimônio (ROE) de 28%.
A receita totalizou US$ 3,668 bilhões no trimestre, alta de 40% em relação ao 2TRI24 (FXN), refletindo o aumento da monetização por cliente, expansão das carteiras de crédito e crescimento dos depósitos.
Já o lucro bruto foi de US$ 1,548 bilhão, avanço de 24% na mesma base de comparação, enquanto a margem bruta recuou para 42%, influenciada por maiores despesas com marketing e remuneração baseada em ações.
O índice de eficiência subiu para 28,3%, impactado pelo início do reconhecimento do grant anual de 2025 de ações restritas (RSUs) e pelo reforço nos investimentos em aquisição de clientes. A companhia encerrou junho com 122,7 milhões de clientes, alta de 17% em 12 meses, sendo 102,2 milhões ativos — taxa de atividade de 83%.
No trimestre, os depósitos cresceram 41% (FXN), somando US$ 36,6 bilhões, enquanto o portfólio total de crédito e empréstimos atingiu US$ 27,3 bilhões, avanço de 40% (FXN) frente ao mesmo período de 2024. O portfólio sujeito a ganho de juros chegou a US$ 15,7 bilhões, crescimento de 55% (FXN) na base anual.
O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias no Brasil recuou para 4,4%, queda de 30 pontos-base em relação ao 1TRI25, superando a sazonalidade típica do período. Já a inadimplência acima de 90 dias subiu 10 pontos-base, para 6,6%, refletindo o aumento observado no primeiro trimestre.
Em comunicado, a administração destacou que o desempenho robusto se deu mesmo com o cenário global desafiador.
“Atingimos novamente um crescimento robusto, expandindo nossa base de clientes para aproximadamente 123 milhões e mantendo uma taxa de atividade acima de 83%. Esse forte engajamento impulsionou as receitas para US$ 3,7 bilhões e nos permitiu quase triplicar nosso lucro líquido trimestral nos últimos dois anos, provando que é possível escalar eficientemente, com disciplina, e ainda gerar fortes lucros enquanto construímos a base para o longo prazo”, afirma David Vélez, CEO do Nubank.
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O lucro líquido foi de US$ 637 milhões, um aumento de 42% em bases neutras de efeitos cambiais (FXN) em relação ao 2TRI24, sendo o maior resultado trimestral da história da companhia.
A receita totalizou US$ 3,668 bilhões, alta de 40% (FXN) frente ao mesmo trimestre de 2024, impulsionada pelo crescimento da base de clientes, maior monetização e expansão das carteiras de crédito.
Os depósitos atingiram US$ 36,6 bilhões, avanço de 41% (FXN) em 12 meses. Já o portfólio total de crédito e empréstimos somou US$ 27,3 bilhões, crescimento de 40% (FXN) na comparação anual.
A inadimplência entre 15 e 90 dias no Brasil caiu para 4,4%, recuo de 30 pontos-base em relação ao trimestre anterior. A inadimplência acima de 90 dias subiu 10 pontos-base, para 6,6%, refletindo movimentos sazonais.
O CEO David Vélez destacou que o Nubank mantém crescimento robusto, alta taxa de engajamento e disciplina operacional, reforçando que é possível escalar a operação de forma eficiente e lucrativa ao mesmo tempo em que se constrói uma base sólida para o longo prazo.
