Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Balanço da Vale (VALE3) mostra lucro líquido de US$ 2,6 bi no 3TRI25, alta de 11%

Balanço da Vale (VALE3) mostra lucro líquido de US$ 2,6 bi no 3TRI25, alta de 11%

O balanço da Vale (VALE3) revelou que a mineradora registrou lucro líquido recorrente de US$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre do ano (3TRI25), tendo uma alta de 11% sobre o lucro de US$ 2,4 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa reportou lucro líquido de US$ 6,196 bilhões ante lucro de US$ 6,860 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo uma queda de 10%.

Por sua vez, a receita líquida de vendas da companhia no período chegou a US$ 10,4 bilhões frente a US$ 9,5 bi em igual período do ano passado, tendo uma variação positiva de 9%. No acumulado do ano, o resultado informado foi de US$ 27,3 bilhões ante US$ 27,9 bilhões do mesmo período do ano passado, uma retração de 2%.

Já o ebitda ajustado foi de US$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre deste ano frente a US$ 3,6 bilhões do 3TRI24, perfazendo uma alta de 21%. No acumulado deste ano, o ebitda chegou a US$ 10,8 bilhões contra US$ 11 bilhões de igual período do ano passado, tendo uma baixa de 2%.

Balanço da Vale: lucro líquido proforma sobe 78%

Enquanto isso, o lucro líquido proforma atribuído aos acionistas foi de US$ 2,744 bilhões, tendo uma elevação de 78% frente o mesmo período do ano passado, quando havia atingido US$ 1,538 bilhão. No acumulado do ano, foi de US$ 6,332 bilhões contra US$ 5,230 bilhões do acumulado dos nove meses do ano passado, tendo uma elevação de 21%.

Publicidade
Publicidade

A Vale reportou investimentos de US$ 299 milhões em projetos de crescimento no último período, valor 20% inferior ao registrado no ano anterior. A redução, de US$ 77 milhões, reflete principalmente o menor desembolso no segmento de Soluções de Minério de Ferro, com o avanço gradual das operações do projeto Capanema.

Entre os destaques, a companhia iniciou em setembro a fase de comissionamento do Segundo Forno de Onça Puma, no Pará. O novo equipamento deve acrescentar 15 mil toneladas por ano à capacidade de produção da unidade, elevando o potencial nominal para 40 mil toneladas anuais (ktpa). O projeto integra o plano da mineradora de fortalecer a produção de níquel, um metal essencial para a transição energética global.

Ainda em setembro, a Vale obteve licença de operação para atividades ligadas à mina do projeto Serra Sul +20 Mtpa, também no Pará. O empreendimento, que já atingiu 80% de avanço físico, tem início das operações previsto para o segundo semestre de 2026. Quando concluído, deverá ampliar em 20 milhões de toneladas por ano a capacidade de produção de minério de ferro da companhia na região de Carajás, consolidando o papel estratégico do complexo na cadeia global de mineração.

Os avanços reforçam a estratégia da Vale de manter a disciplina de capital e concentrar esforços em projetos de alto retorno e relevância operacional, ao mesmo tempo em que fortalece sua presença nos principais polos minerais do país.

Vale reduz estimativas de custo all-in para cobre e níquel em 2025

A Vale anunciou também uma atualização em suas projeções de custo all-in para cobre e níquel em 2025, refletindo o sólido desempenho operacional de suas operações e o impacto positivo dos preços do ouro, que vêm superando as expectativas da companhia.

Segundo o novo guidance, o custo all-in do cobre deverá variar entre US$ 1.000 e US$ 1.500 por tonelada, abaixo da faixa anterior, que era de US$ 1.500 a US$ 2.000. Já o custo all-in do níquel foi revisado para US$ 13.000 a US$ 14.000 por tonelada, ante a estimativa anterior de US$ 14.000 a US$ 15.500.

As projeções consideram uma faixa de preços do ouro entre US$ 3.500 e US$ 4.100 por onça troy no quarto trimestre de 2025, uma vez que o metal é um subproduto relevante nas operações de cobre da mineradora.

A Vale destacou que todas as demais estimativas anteriormente divulgadas permanecem inalteradas. A empresa reforçou ainda que as projeções são hipotéticas e não configuram promessa de desempenho, podendo variar conforme as condições de mercado e fatores externos ao controle da administração.

Leia também: